La programación deportiva ¿qué lugar ocupan las mujeres?
Revista Estudos Feministas 28(2) : (2020) // Article ID e60585
Resumen
[ES] Este artículo tiene como objetivo principal describir la percepción de las deportistas sobre
la programación deportiva y, en segundo lugar, identificar si se sienten empoderadas con respecto a
los medios de comunicación. Se realizan 19 entrevistas en profundidad y tres focus group con deportistas
vascas de élite, 33 en total. Concluyen que la programación deportiva contribuye a visibilizar el deporte
masculino (56,38%). El 19,04% de las entrevistadas señala la omnipresencia del futbol; 14,28% apunta,
además, la usurpación del espacio mediático en detrimento del deporte femenino cuando la
programación prioriza los aspectos no deportivos de las deportistas como casamientos, lesiones etc. [EN] This article describes sportswomen’s perception of sports in the media and aims to identify
whether mass media empower them. The research work conducted 19 in-depth interviews with three
focus groups composed of 33 Basque elite sportswomen. The results indicate that sports media programs
contribute to represent men’s sports (56.38%). 19.04% of the respondents mention that soccer is
omnipresent; 14.28% of the respondents affirm that soccer invades the broadcasting space at the
expense of women’s sports when the programs give priority to aspects not concerned with those women
athletes such as weddings, injuries, and others. [POR] Este artigo tem como objetivo principal descrever a percepção das desportistas sobre a
programação de desporto, e, em segundo lugar, avaliar se se sentem empoderadas em relação à
mídia. Realizaram-se 19 entrevistas em profundidade e três focus groups com desportistas de elite
bascas, 33 no total. Concluíram que a programação desportiva contribui para dar visibilidade ao
desporto masculino (56,38%). 19,04% das entrevistadas destacaram a omnipresença do futebol; 14,28%
ressaltaram também a apropriação do espaço mediático em detrimento do desporto feminino quando
a programação dá prioridade a aspectos não desportivos das desportistas, como casamentos, lesões,
entre outros.